«Bond. James Bond». Esta é, provavelmente, uma das frases mais reconhecidas na história do cinema. Já foi proferida por diversos atores em 25 filmes num período de mais de 55 anos. É longa e vasta a franchise de 007 que se estende por várias áreas de negócio. Uma das principais é a negociação dos direitos de distribuição dos filmes. A Sony teve os direitos até 2015, altura em que foi lançado Spectre. Com o final do contrato, várias empresas abordaram a MGM com propostas. Segundo o Hollywood Reporter, a Warner Bros será a melhor colocada para ficar com os direitos, mas a mesma fonte diz que a Apple e a Amazon também entraram na corrida – sendo que a Sony também quer renovar o licenciamento.
Ambas as empresas “da tecnologia” têm serviços de streaming de conteúdos e o catálogo do 007 contribui, claramente, para fazer a diferenciação na oferta que tanto Amazon como a Apple têm no mercado.
Diz o New York Times que os quatro filmes mais recentes da série renderam 3,5 mil milhões de dólares na bilheteira.
Além de terem de fazer uma oferta financeira muito convincente, as empresas a concurso têm de persuadir Barbara Broccoli e Michael Wilson – filha e enteado de Albert R. Broccoli o homem que produziu os filmes de Bond durante três décadas e que hoje lideram a produtora Eon –, que têm uma palavra a dizer sobre a conclusão das negociações. E não acreditamos que um fornecimento vitalício de iPhones ou entregas de compras por drone sejam argumentos muito convincentes.