A Uber defende-se dizendo que o conselho do procurador geral aplica-se apenas ao serviço UberPOP que mantinha condutores não registados e que já foi entretanto descontinuado em França. O caso está a correr no Tribunal de Justiça da União Europeia e, apesar de a decisão final do tribunal só ser conhecida mais para o final do ano, geralmente é seguido o parecer do procurador.
Na queixa apresentada em Lille, a Uber é acusada de desrespeitar a lei francesa de 2014 que considera crime a operação de serviços de táxi ilegais e que restringe o uso de software para serem recolhidos clientes na rua, noticia a Reuters.
A defesa da Uber alega que a empresa não é uma empresa de táxis e que a legislação francesa foi aprovada sem ter sido respeitada as regras da UE. O procurador geral Maciej Szpunar não tem a mesma opinião e diz que a França pode proibir atividades ilegais de transportes como o UberPOP sem ter a aprovação europeia.
No ano passado, a empresa foi multada em 800 mil euros em França e os dois executivos locais estão a braços com a acusação de manterem uma operação ilegal.