A afirmação é de Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX: devemos fazer lançamentos a cada duas ou três semanas este ano. Já no ano passado, também em fevereiro, Shotwell tinha prometido a mesma cadência de lançamentos para 2016, cumprindo a promessa durante alguns meses. Em setembro, a explosão registada em Cape Canaveral forçou a empresa a rever o calendário e adiar várias missões. Agora, há uma série de clientes que contrataram os serviços da SpaceX e que ainda aguardam os lançamentos do Falcon 9 para colocar satélites em órbita: segundo a Reuters, o backlog está avaliado em dez mil milhões de dólares que correspondem a 70 missões adiadas.
A SpaceX reafirma que já descobriu o que causou a explosão e já implementou medidas para evitar que o mesmo se repita. Por outro lado, surgiram relatórios que alegam que os motores da empresa apresentam fissuras com o passar do tempo, algo que preocupa a NASA que espera que a SpaceX possa levar os seus astronautas ao espaço em 2018. A empresa de Elon Musk contestou estes relatórios, defendendo que os motores são robustos o suficiente para lidar com este tipo de fissuras e que as missões não estão em perigo.