
Um porta-voz da Google explica que a empresa «não permite apps que façam propaganda contra grupos de pessoas baseadas na sua raça, origem étnica, religião, deficiência, género, idade, nacionalidade, veterania, orientação sexual ou identidade de género», cita o The Telegraph.
A app Pashto Afghan News – Alemara foi publicada na sexta-feira e esteve disponível durante o fim de semana, até ser removida pelos responsáveis da loja. O Intel Group, que monitoriza a presença de radicais jihadistas nas redes sociais, foi o primeiro a alertar para esta aplicação. Um porta-voz dos talibãs confirmou que a app é parte dos esforços tecnológicos para chegar a uma audiência mais global. Os talibãs têm vindo a perder protagonismo para o auto-proclamado Estado Islâmico que, com uma forte presença online, tem conseguido angariar mais seguidores.
Apesar de a Google ter implementado um processo de revisão das apps que permite na Play Store, a app dos talibãs conseguiu passar o crivo inicial e esteve disponível para ser descarregada.