Imagine que pretende criar um objeto capaz de alterar o dia-a-dia de uma casa, de uma empresa ou de uma fábrica. Imagine que esse objeto é produzido com termoplásticos. E por fim imagine que não tem dinheiro para produzir o objeto idealizado. A Ergostart pretende dar resposta a todos estes anseios: a incubadora criada pela Nautilus abriu candidaturas para a captação de novos produtos e startups. A empresa de Castelo de Paiva tem um milhão de euros para investir em projetos que sejam selecionados para a nova incubadora. «Mas se houver um projeto mais ambicioso que exija maior investimento, poderemos ponderar recorrer a outros mecanismos de investimento», explica Vítor Barbosa, líder da Nautilus, lembrando que as candidaturas para a nova incubadora estão abertas em permanência.
O Ergostart pretende funcionar como uma fonte de novas ideias e talentos para a Nautilus. Vítor Barbosa lembra que estão previstas várias modalidades de investimento nos projetos que venham a ser selecionados: da simples participação no capital de uma startup à integração dos promotores do projeto na equipa da Nautilus, da gestão de royalties ao mero uso das unidades fabris da empresa nortenha.
«Estamos a disponibilizar recursos industriais e humanos que permitem levar à prática uma ideia de produto. Não conheço outras incubadoras em Portugal que tenham um acesso tão facilitado a uma unidade fabril para desenvolver um produto», acrescenta Vítor Barbosa.
Neste primeiro ano, a seleção dos projetos deverá incidir sobre produtos que recorrem a polímeros. No futuro, a incubadora poderá igualmente abrir portas a projetos que envolvem o uso de madeiras ou metais.
Vítor Barbosa não esconde que, além do apoio a novos projetos e à criação de startups, a incubadora Ergostart pretende potenciar negócios futuros da Nautilus: «Queremos criar uma comunidade de talentos que possa complementar a equipa da Nautilus e que possa alimentar o nosso portfolio de novas ideias».