A BMW quer aproveitar a experiência em vender opções de transporte além de vender apenas carros para ganhar vantagem no segmento dos carros autónomos. A popularidade deste tipo de carros pode colocar o segmento automóvel numa encruzilhada entre serviços de táxis, de limusinas e na partilha de automóveis. Assim, Peter Schwarzenbauer referiu que a BMW quer satisfazer os desejos do consumidor que esteja à procura de uma solução de transporte que passe por um carro autónomo.
«Novos conceitos de mobilidade vão surgir com os veículos autónomos, que são carros robotizados. A gestão de frotas vai tornar-se um negócio muito mais significativo», vaticinou o executivo da BMW, citado pela Reuters.
No futuro antevisto pela BMW, o consumidor não precisa de comprar e ter um carro. Ao invés dessa opção, só precisa do smartphone para chamar um carro como uma limusina ou encontrar um local próximo que faça car-sharing e a partir de onde possa ser conduzido ao seu destino, num carro autónomo. Neste cenário, o carro passa a ser apenas um veículo para ir de A para B e o utilizador pode afastar-se, sem preocupações e sabendo que o carro irá retornar à base por si só. Nesta situação, o interior dos carros que podem ser usados vai ter cada vez mais importância, com a fabricante alemã a prometer dedicar-se ao tema e criar um local onde o utilizador se sinta bem e confortável.
Espera-se que os carros autónomos representem 13% do mercado em 2025.