Em outubro, quando for apresentado o Programa de Trabalho para a Área das Telecomunicações e Tecnologias de 2016-2017, haverá uma área que deverá merecer especial atenção: A Internet das Coisas (IoT). Porquê? A razão pode ser apontada com dois números e uma data: o executivo europeu pretende investir 100 milhões de euros em seis projetos de IoT de grande escala que deverão começar a funcionar no início de 2017.
O investimento na IoT tem por prioridade encarreirar a economia europeia rumo ao novo paradigma tecnológico, que deverá transformar a forma como funcionam as fábricas, as estradas, os hospitais ou apenas os eletrodomésticos.
Os 100 milhões de euros, anunciados hoje no IoT Week de Lisboa, deverão ser repartidos por seis a sete iniciativas de grande porte, que poderão (ou deverão) reunir empresas, laboratórios, universidades, governos e municípios em torno de tecnologias que permitem gerir múltiplas de famílias de dispositivos conectados à Net.
As candidaturas deverão ficar fechadas em abril de 2016, em novembro do mesmo ano deverão ser feitos anúncios dos selecionados e em 2017 os projetos deverão arrancar.
Cidades inteligentes, wearables, agricultura inteligente, transportes, ambiente e gestão de água, e saúde e terceira idade são as seis áreas que deverão ser elencadas para receber os seis grandes projetos que poderão funcionar como catapulta para a IoT na UE.