A medida do governo de Cameron surgiu para impedir que menores visualizassem conteúdos menos próprios, como pornografia, violência, álcool ou drogas. Dos quatro maiores fornecedores de Internet do Reino Unido, só a TalkTalk tem uma taxa de 36% de clientes novos que optam por manter as páginas bloqueadas.
De resto, na Virgin, BT e Sky só uma minoria de novos clientes opta por manter o bloqueio (4, 5 e 8% respetivamente). Os números da TalkTalk são mais elevados provavelmente porque a empresa já tinha esta prática desde 2011, antes de o governo a obrigar, em 2013.
Estes dados referem-se apenas a novos clientes e à escolha tomada no momento da ativação do serviço, explica o Telegraph.
Uma das grandes críticas a este bloqueio é que aparentemente estão a ser bloqueadas mais páginas que não as que contém apenas pornografia. Segundo o site Blocked, uma em cada cinco páginas são bloqueadas neste sistema.
Um estudo anterior da Ofcom mostra que os filtros da Net estão ativos em 42% dos lares com banda larga no Reino Unido.
Por outra análise, a BT é o ISP mais ativo no bloqueio com a proibição de acesso a páginas com álcool, crime e violência, serviços de encontros, drogas, partilha de ficheiros, jogos de fortuna, jogos, hacking, pornografia, nudez, educação sexual, redes sociais, suicídio e tabaco.