Resta saber se a decisão de usar o Tizen no Galaxy Gear não é o primeiro passo para o romper de uma das alianças mais poderosas das tecnologias, entre a Samsung e a Google. De acordo com o Technolgy Review, o Galaxy 5 que irá ser apresentado hoje ainda deve ter o Android.
O Tizen OS está programado para fornecer uma experiência integrada entre vários dispositivos móveis, televisores, sistemas de entretenimento automóvel e ainda produtos de telemática. O sistema começou a ser criado na Nokia, mas agora está a ser desenvolvido pela Samsung e pela Intel. Só no ano passado, as duas empresas pagaram mais de quatro milhões de dólares pelo desenvolvimento de alguns milhares de apps.
A grande vantagem do Tizen é poder ser adaptado ao dispositivo onde estiver a ser usado. Por exemplo, a que é usada no relógio precisa de menos energia, por estar otimizada para isso. O novo relógio inteligente da Samsung deve ter autonomia para dois ou três dias. Segundo a empresa, vai ter um leitor de música, sensor de batimentos cardíacos e várias apps precarregadas.