
A Fast Identity Online Alliance, ou FIDO, é uma aliança de 48 tecnológicas que procuram desenvolver um padrão que rivalize com o Touch ID da Apple. Este consórcio pretende que a sua tecnologia permita desbloquear o aparelho, aceder à loja de apps, ligar-se a uma rede Wi-Fi segura e que sirva também de autenticação para login em sites.
A FIDO está a trabalhar também noutros mecanismos de autenticação com biometria, como o reconhecimento facial, de retina e outros.
Uma vez que as impressões digitais dos utilizadores ficam armazenadas na nuvem e há ligações constantes para se fazer o cruzamento entre o que o utilizador está a usar e o que ficou guardado, há a possibilidade de estas comunicações caírem em mãos indesejadas. É conhecido que a NSA, agência secreta norte-americana, tem estado a intercetar as comunicações online.
A secreta já pediu as chaves mestras da encriptação usadas pelas empresas de tecnologia e gastou mais de 250 milhões de dólares para enfraquecer a encriptação usada globalmente.
Google, Lenovo, LG e Blackberry fazem parte da FIDO, que não exclui a possibilidade de a Apple também passar a usar a sua tecnologia, explicou o presidente Michael Barrett, ao USA Today.
A grande diferença para o Touch ID da Apple é que a FIDO não pretende ser o único nível de segurança entre o utilizador e os seus conteúdos. Os smartphones Android devem continuar a pedir o PIN e ter outros mecanismos de proteção. No entanto, alguns fabricantes de Android vão poder implementar o reconhecimento de impressões digitais como único meio de autenticação, ainda que esta decisão não garanta a segurança dos dados e das comunicações.
Do lado da Apple, continuam a somar-se os hacks ao leitor de impressões do Touch ID. Desta feita uma empresa alemã explica que conseguiu ganhar acesso ao Apple ID do utilizador explorando uma falha neste leitor de impressões e no ecrã de bloqueio. Veja o vídeo para mais detalhes.
Os primeiros Android com este padrão devem chegar apenas em 2014.