O Hamaseh foi apresentado como sendo um drone furtivo e de combate. O problema é que existem demasiados aspetos de drone não furtivo, como o trem de aterragem que não se pode recolher ou o armamento todo exposto. Estas opções de construção fazem com que os radares consigam sempre detetar o drone, explica a Popular Science. Este tipo de drones deve ser projetado para ter poucas arestas definidas, de modo a passar despercebido: as armas, por exemplo, devem estar simuladas em baías próprias, para que não sobressaiam.
As autoridades norte-americanas têm ao seu serviço um drone bastante semelhante com o Hamaseh, mas não o classificaram como sendo furtivo. Trata-se do RQ-2B Pioneer, com trem de aterragem fixo. No entanto, o Departamento de Defesa dos EUA considera esta drone como sendo um aparelho para vigia: embora não tenha armas, é regularmente usado com câmaras e sensores para monitorização. Estes dispositivos tornam-no, obviamente, visível aos “olhos” dos radares inimigos.
Ao que tudo indica, as intenções das autoridades iranianas é mostrarem que têm disponível tecnologia e armamento mais avançados do que têm na realidade.