A informação foi confirmada pela US Industrial Control Systems Cyber Emergency Response Team. No último trimestre do ano passado, duas centrais elétricas tinham código malicioso instalado em sistemas críticos. O malware foi instalado através de pens USB.
O relatório agora divulgado revela que uma das infeções só foi detetada quando um funcionário não conseguiu usar a sua pen USB e chamou o apoio técnico. Numa primeira fase, a solução de antivírus da central detetou três ameaças. A estação de trabalho não teria qualquer backup, pelo que um ataque ou infeção poderia ter significado cortes de energia ou outro tipo de perturbações no fornecimento, explica o ArsTechnica.
No segundo caso, dez máquinas de controlo de turbinas foram infetadas e a operação da central ficou afetada durante três semanas.
Embora a falta de ligação à Net possa ajudar a manter os sistemas imunes a infeções, a utilização de portas USB representa sempre um risco para este tipo de operações.