Vários estudos de mercado têm apontado para uma descida global de vendas de PCs no último ano. A Intel, ou melhor, os resultados financeiros da Intel dizem o contrário.
Os resultados conseguidos em 2011 são um recorde absoluto: faturação de 54 mil milhões de dólares (cerca de 42 mil milhões de euros). Um crescimento superior a 10 mil milhões de dólares relativamente a 2010 (24%). A faturação indicada traduz-se ainda em resultados operacionais de 18,4 mil milhões de dólares (aumento de 18%) e um lucro líquido de 13,7 mil milhões de dólares (mais 19% do que em 2010).
Os resultados tornam-se ainda mais interessantes quando se analisam os valores conseguidos por cada unidade de negócio. Isto porque os melhores resultados foram conseguidos pelo PC Client Group, que faturou 35,4 mil milhões de dólares, mais 17% do que em 2010. Ora esta é a unidade de negócios responsável pelos processadores para PCs e portáteis, excluindo os processadores Atom, que estão incluindo na unidade de negócios dos chipsets.
De acordo com a Intel, boa parte dos resultados devem-se ao crescimento das vendas de PCs em mercados emergentes, com destaque especial para a China, India e Indonésia. Alias, a Intel acredita que as vendas vão continuar a subir graças a ainda baixa penetração de PCs nos mercados referidos.