
Em 2012, o iPad pode vir a ter um sucessor mais pequeno
Em 2001, ninguém falava de iPads – e os tablets mais não eram que uma visão futurista que Bill Gates, líder da Microsoft que teimava vender ao mundo. O que não impediu a Proview de aproveitar o início do novo milénio para registar as marcas iPAD e IPAD.
Mais tarde, a empresa chinesa viria a tentar explorar o filão dos tablets – mas sem grande sucesso. Em 2009, surge a decisão que torna o atual caso ainda mais intrincado: um ano antes da estreia mundial do iPad, da Apple, a subsidiária da Proview que está sedeada em Taiwan vendeu os direitos das marcas iPAD e IPAD a uma empresa inglesa com a denominação de IP Applications.
Em 2010, a empresa britânica vendeu estes mesmos direitos à Apple.
Ontem, o tribunal de Shenzen emitiu uma sentença que rejeita as pretensões da Apple, alegando que foi a subsidiária da Proview que, presume-se, por livre arbítrio, decidiu vender os direitos de uso das marcas iPAD e IPAD.
No entender dos juízes chineses, a casa-mãe da Proview não participou nas negociações e não chegou a fazer a transferência formal das duas marcas, noticia a IDG News Service.
A Apple não comentou a decisão dos juízes, nem forneceu qualquer pista sobre um eventual recurso da sentença do Tribunal de Shenzen.
Em contrapartida, a Proview já fez seguir um processo para justiça chinesa com o objetivo de impedir a comercialização dos iPads, da Apple, na China.
Atualmente, a Apple tem uma quota de mercado de 74% no segmento dos tablets vendidos na China.