A desistência foi confirmada após envio de um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Nesse comunicado, a Zon explica os motivos da desistência: "Não estão reunidas, nas regras e obrigações inerentes a este leilão, as condições regulatórias necessárias para garantir a entrada sustentável de um novo operador no mercado móvel em Portugal".
Segundo a líder das redes de cabo coaxial, as atuais condições técnicas e comerciais de "roaming" das comunicações de voz e dados não favorecem o aparecimento de um quarto operador de telemóveis.
A Zon desistiu "deste" leilão, mas não desistiu de ter uma marca nas redes 4G: de acordo com o Jornal de Negócios, a Zon reitera o interesse em comprar uma licença de exploração de frequências 4G, quando as condições regulatórias o permitirem.
Atualmente, a Zon tem uma máquina própria de comunicações móveis, que tem por base a infraestrutura de outros operadores móveis.