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Um tribunal dos EUA deu a conhecer um veredicto que determina que o direito de liberdade de expressão previsto pela primeira emenda da constituição dos Estados Unidos pode ser suprimido, caso a direção de uma escola conclua que os textos publicados pelos alunos contribuem para perturbar o normal decurso das atividades escolares.
O caso foi originado pela publicação de textos difamatórios de um diretor de uma escola do estado de Pensilvânia, informa a Wired.
No recurso de um primeiro julgamento, o tribunal admitiu que os responsáveis da escola violaram a liberdade de expressão de dois alunos, mas lembraram uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal norte-americano que remonta a 1969, para concluir que, mesmo fora das escolas, os alunos não são livres de escreverem tudo o que quiserem na Net.
O caso, que promete ter mais episódios nos próximos tempos, teve início em 2007 com a publicação de uma conta falsificada no Facebook.
Nessa conta, uma aluna descrevia o diretor da escola de Blue Mountain como viciado em sexo e pedófilo.
A aluna, que tinha 14 anos à data da publicação do falso perfil, viria a ser punida com uma suspensão das atividades escolares com uma duração de 10 dias.