

Pedro Nunes, bastonário da Ordem dos Médicos, lembra que o portal Segunda Opinião Médica não é reconhecido pela entidade que lidera, visto que não permite a observação do doente.
De acordo com notícia do Público, o portal Segunda Opinião Médica permite, mediante o pagamento de 60 euros, apresentar questões ou enviar exames através da Internet a especialistas de várias áreas médicas.
Pedro Nunes lembra que não está sequer acautelada a responsabilidade criminal dos médicos que trabalham no portal, o que impede a responsabilização dos profissionais de saúde, caso um paciente abandone os tratamentos prescritos.
O Ministério da Saúde alega desconhecer o projeto e a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde já terá feito saber que pretende consultar a Ordem dos Médicos sobre o assunto.
Os responsáveis pelo portal reagem a estas críticas lembrando que os profissionais do Segunda Opinião Médica não prescrevem medicamentos, e os respetivos serviços não substituem as consultas tradicionais.
O acesso a especialistas que geralmente só se encontram em grandes centros urbanos é uma da virtudes enaltecidas pelos responsáveis do portal.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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