
De acordo com a Reuters, a facturação da Palm é também um indício do pior: no seu último trimestre fiscal, a empresa apresentou uma facturação de 150 milhões de euros, o que não chega a metade dos 306 milhões de dólares previstos pelos analistas de Wall Street.
Na sexta-feira passada, o mercado bolsista aproveitou para penalizar fortemente os resultados abaixo das expectativas, com uma desvalorização de 19% dos títulos da Palm.
Jon Rubinstein, administrador da companhia, encarnou o actual momento difícil, com uma conclusão que também não é muito abonatória no que toca à capacidade estratégica da Palm: "Se tivéssemos feito antes os lançamentos (do Pre e do Pixi) com a Verizon, poderíamos ter captado a atenção que o Droid alcançou. E como acredito que temos um produto melhor, é bem possível que ainda tivéssemos feito melhor (que o Droid)".
Segundo a Computerworld, a Palm vai dedicar os próximos tempos a desenvolver estratégias com operadores e revendedores para escoar os terminais excedentes.
Tudo leva a crer que o próximo trimestre volte a apresentar resultados pouco promissores – até porque a necessidade de escoar os terminais que não foram vendidos tem como consequência a redução do espaço de manobra para o lançamento de novos modelos que permitam catapultar as vendas.
Entre os analistas, já há quem admita que, num segmento cada vez mais dominado por quatro grandes marcas (Nokia, Google, Microsoft e Apple), a Palm estará condenada a uma morte lenta. O tempo o dirá.
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