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O leilão prevê a licitação de licenças de exploração para a prestação de serviços de banda larga no espectro de frequências entre os 3,4 e os 3,8 GigaHertzs (GHz).
A Anacom pretende que leilão siga a lógica da neutralidade tecnológica, mas a verdade é que o espectro disponível pode facilitar a aposta nas tecnologias FWA e WiMax, como alternativas às redes móveis GSM e 3G, que operam noutros espectros.
Numa primeira fase, os maiores operadores (PT, Sonaecom, Vodafone e Zon) vão ser impedidos de participar neste leilão que é conhecido por Broadband Wireless Access (BWA).
Só no caso de não serem apresentadas licitações, estes operadores de maior dimensão poderão tentar ganhar o direito de exploração dos já referidos espectros, noticia o Público.
Com estes leilões de espectros, a entidade que regula as telecomunicações em Portugal pretende fomentar a concorrência na banda larga móvel, permitindo que câmaras municipais, associações ou outras empresas se tornem operadores de telecomunicações regionais.
O registo das entidades interessadas arranca a 17 de Dezembro; a licitação tem lugar em Janeiro.
Os custos de licitação mínimos vão de 100 mil euros (na região dos Açores) a 300 mil euros (Lisboa, Santarém e outras cidades).
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