Em 2020, vamos assistir ao regresso de Flight Simulator ao mercado. O jogo, que faz as delícias dos fãs há vários anos, estava suspenso pela própria empresa de Redmond desde 2009. Agora, sabe-se que a Microsoft está a planear uma versão com mais detalhe e realismo que nunca. Foram usados mais de 2 petabytes de dados para modelar virtualmente todo o planeta, incluindo mais de 40 mil aeroportos, 1,5 biliões de árvores e até faixas de relva modeladas individualmente em 3D. A nova versão conta com uma revisão do esquema de iluminação e sombras e imagens de satélite do Bing aumentadas com modelação 3D e múltiplas fontes de informação, noticia a Experimental Aircraft Association.
O novo simulador vai incluir condições meteorológicas realistas, como pressão do ar, temperatura, humidade, direção e velocidade do vento, bem como nuvens e precipitação. Esta informação vai ser descarregada a partir de fontes do mundo real periodicamente, o que irá contribuir para condições que mudam com o passar do tempo.
A Microsoft vai incluir um modo legacy, o que irá permitir a retrocompatibilidade para que aqueles que têm grandes bibliotecas de ficheiros preferidos não tenham de começar o processo de novo. Em termos de add-ons, cada novo parâmetro para quem quiser construir aeronaves de raiz vai ser em texto simples, sem binários, o que permite uma maior facilidade para os builders construirem do zero ou alterarem os modelos já existentes.
Jorg Neumann, diretor de tecnologia da Microsoft, explica que o simulador faz parte do tecido da empresa «É mais velho que o Windows. Julgo que há um grande orgulho e vê-lo de volta de uma forma significativa, faz-nos sentir bastante orgulhosos».