A 30 de maio, o site gaming.youtube.com e a app independente YouTube Gaming vão ser encerrados. A decisão da Google em parar surge da pouca popularidade que o serviço, que pretendia ser um rival ao Twitch, estava a obter junto da comunidade.
Em 2014, a Google tentou comprar o Twitch, mas o serviço de streaming acabou por ir parar às mãos da Amazon. Um ano mais tarde, surge o YouTube Gaming, com uma interface diferente do YouTube original e que pretendia ser um portal de entrada para se assistir a streaming de jogos. Cada título poderia ter a sua própria página, onde seria armazenado e mostrado todo o conteúdo referente àquele jogo. O serviço da Google é gratuito, com a monetização a ser copiada do Twitch, com alguns itens pagos, como Super chats e algumas subscrições pagas, explica o ArsTechnica.
Os conteúdos que aparecem atualmente no YouTube Gaming devem continuar disponíveis a partir do YouTube original, pelo que o encerramento não significará grandes perdas.
Na altura do lançamento, o conceito do YouTube Gaming parecia ser bom porque quase todos os gamers, mesmo que tivessem presença no Twitch, mantinham um canal do YouTube. O Twitch conseguiu, no entanto, ter um efeito de rede social e passou a concentrar toda a comunidade de jogadores, streamers e espetadores. O diretório de jogos em streaming, que é ordenado por número de espetadores, serve de barómetro para se atestar a popularidade dos títulos.
A Google continua a encerrar projetos em 2019: Google+, Google Inbox, Google Allo, Chromecast Audio e agora o Gaming. Também o Google Hangouts e o Play Music já têm data de fim marcada.