Facebook, Twitter e Alphabet (a empresa-mãe que detém o Google e o YouTube) uniram-se para, em conjunto, remover centenas de contas ligadas a intervenientes iranianos. De acordo com a empresa de cibersegurança FireEye, o objetivo destas contas era promover a agenda geopolítica do Irão em todo o mundo.
Para consegui-lo, a campanha iraniana criou perfis falsos nas redes sociais Facebook, Instagram, Twitter, Google Plus e YouTube, e uma rede de websites de “fake news” onde eram divulgadas histórias que favoreciam os interesses da nação, revela a Reuters. Estas mensagens eram primordialmente pró-palestinianas, anti-israelitas e anti-sauditas. O objetivo primordial era chegar aos utilizadores da Grã-Bretanha, Estados Unidos, América Latina e Médio Oriente.
O Twitter considerou esta atividade «manipulação coordenada» e removeu 284 contas. O Facebook eliminou 392 contas e 254 páginas, replicando esta consequência no Instagram. Refira-se que estas contas tinham gasto cerca de 10 mil euros em publicidade tanto no Facebook como no Instagram.