A Facebook avançou que a fuga de dados referentes à Cmabridge Analytica pode ter afetado 87 milhões de utilizadores daquela rede. Assim que o caso se tornou público, surgiu um movimento centralizado pela hashtag #DeleteFacebook que desafiava os utilizadores da rede social a apagarem os seus perfis.
Ontem, em declarações ao USA Today, Steve Wosniak foi muito crítico sobre a forma como a Facebook e outras empresas lidam com a privacidade dos dados dos utilizadores. «Os utilizadores fornecem muita informação pessoal à Facebook… e a empresa usa essa informação para fazer dinheiro com publicidade (…) Os utilizadores não recebem nenhum destes lucros».
O cofundador da Apple disse ao jornal americano que preferia pagar para ter Facebook do que ver os seus dados serem explorados para fins publicitários. «A Apple, por exemplo, faz dinheiro a partir de bons produtos. Não dos seus utilizadores (…) No Facebook, como eles dizem, os utilizadores é que são o produto», explicou Wosniak no e-mail que enviou ao USA Today onde esclarece que: «Estou no processo de abandonar o Facebook. Trouxe-me mais coisas negativas do que positivas. A Apple tem formas mais seguras para que possamos partilhar informações próprias e ainda posso lidar com coisas mais antigas como e-mail e SMS».
Wosniak ficou surpreendido ao constatar, quando estava a tratar da sua saída do Facebook, o tipo e quantidade de informações recolhidas pela Facebook ao longo do tempo.