Computadores usados na Índia, Paquistão, Egito, Brasil, Argélia, México e muitos outros países ganharam ontem uma vida nova com o maior desmantelamento de botnets que a Unidade de Criminalidade Digital da Microsoft levou a cabo na sua história.
De acordo com a Reuters, mais de 4,7 milhões de máquinas infetadas deixaram de ser controladas por cibercriminosos. O número recorde, ainda que assinalado, não foi suficiente para gerar euforias: de acordo com a Microsoft, foram ainda identificados, pelo menos, 4,7 milhões de máquinas infetadas que ainda estarão a ser controladas por botnets.
A gigante do software fez saber que vai disponibilizar os números de IP pelas várias máquinas infetadas, a fim de ajudar as autoridades dos vários países a tomarem medidas que permitam ajudar os legítimos proprietários a proceder à eliminação de vírus.
Foi a décima grande operação que a unidade anticibercrime da Microsoft levou a cabo. A deteção da botnet terá sido possível através da interceção de tráfego direcionado para o operador de telecomunicações Vitalwerks, cujos servidores se encontram sedeados no Nevada, EUA. A operação terá deixado mais de 1,8 milhões de clientes do operador, temporariamente, sem Internet.