
A Wired indica que a “exploração mineira” ilegal de Bitcoins começou a 13 de abril e poderá ter afetado 14 mil jogadores.
A ESEA League é uma rede norte-americana de jogadores, mais conhecida pelo seu sistema antibatota. O software permite que os assinantes joguem títulos como o Counter-Strike sem muitas das batotas conhecidas, ajudando a preservar a equidade entre todos. A rede tem cerca de 14 mil clientes que pagam para usar a rede. A empresa não sabe quantos ao certo foram afetados.
Tudo começou quando, em abril, a ESEA começou a experimentar a ideia de adicionar a opção de usar a placa gráfica do PC para “minar” Bitcoins. A ideia foi abandonada a 12 de abril mas, no dia seguinte, um empregado decidiu avançar com a distribuição do código “para proveito próprio”, segundo Craig Levine, co-fundador da rede.
“O que se soube das duas últimas semanas é um caso de um empregado a agir por conta própria e sem autorização para aceder à nossa comunidade através dos recursos da empresa. Esta manhã, a ESEA certificou-se que toda a ‘exploração mineira’ foi interrompida. A ESEA está também a tomar internamente todos os passos necessários para garantir que nada disto possa acontecer novamente”.
Foi um utilizador da rede que descobriu a um de maio que o software da ESEA estava a usar a sua placa gráfica para “minar” Bitcoins e denunciou o caso. Inicialmente, a empresa julgou tratar-se de uma partida, mas depressa se percebeu que não era o caso. Nas duas semanas em que a rede de jogadores foi usada, o empregado da ESEA acumulou indevidamente 30 Bitcoins, o que equivale a cerca de 2600 euros.
A ESEA diz que vai doar o dobro do dinheiro feito à custa dos seus clientes à American Cancer Society – metade da quantia será tirada dos seus próprios cofres.