A operação policial teve lugar na manhã de 8 de março, mas só agora foi divulgada na página pessoal de Rui Cruz. O jovem informático que criou o TugaLeaks com o objetivo de dar a conhecer matérias que alegadamente não são difundidas nos meios de comunicação social revela que o inquérito demorou quatro horas, tendo os quatro agentes policiais procedido à busca de provas dentro da sua residência.
No texto que publicou na Internet, Rui Cruz reitera não ter feito nada de ilegal. E deixa um repto à comunidade virtual: «Se o tema te interessa, comenta – pode ser até que me possas indicar o “crime” que alegadamente cometi, porque os factos todos nem eu os sei como arguido – e partilha este texto nas redes sociais».
A Exame Informática contactou Rui Cruz, mas o criador do TugaLeaks invocou o segredo de justiça para não fornecer detalhes sobre os motivos levaram a PJ a constituí-lo arguido.
Inspirado pelo portal WikiLeaks, TugaLeaks tornou-se, no final de 2011, num dos portais de referência no que toca à divulgação de atividades e ataques levados a cabo por grupos de hackers como os Anonymous e os LulzSec contra empresas e instituições nacionais.