A Orkos pretende dar um contributo para a desmaterialização dos processos no setor da saúde, com uma ferramenta que permite a qualquer médico passar receitas de fármacos em formato eletrónico e a partir da Internet.
Certificada pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a Orkos tem em vista explorar as oportunidades de negócio geradas pelo programa de governo que estipula que as prescrições de receitas passem a ser efetuadas, obrigatoriamente, em formato eletrónico a partir de 1 de agosto.
Face a outras aplicações que existem no mercado, a Orkos distingue-se por operar em regime de cloud computing. O que significa que a plataforma dispensa a instalação de qualquer software nos computadores usados pelos médicos e pode ser usada a partir de vários postos de trabalho (inclusive tablets e smartphones), desde que haja um acesso à Net e um browser disponíveis.
Até 30 de setembro, a adesão à Orkos vai beneficiar de uma promoção: quem aderir a esta plataforma neste período poderá beneficiar de uma mensalidade de 15 euros (acrescidos de IVA) e três meses grátis.
Por ser disponibilizada em cloud computing, a nova plataforma permite pôr termo ao serviço a qualquer momento.
De acordo com os mentores do projeto, com a Orkos é possível passar uma receita em formato eletrónico em apenas três minutos. A plataforma dispõe de acessos diretos às bases de dados de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos medicamentos aprovados pelo Infarmed.
Cada receita passada na Orkos é automaticamente integrada na base de dados nacional de Prescrições.
Apesar de passar receitas em formato eletrónico, a Orkos não põe termo ao uso de papel: após a consulta do médico, o utente deverá continuar a transportar consigo um documento em papel relativo ao medicamento prescrito. Em contrapartida, os sistemas informáticos usados pelas farmácias deverão aceder às receitas prescritas através do Orkos, o que pode limitar as tentativas de fraudes.
A prescrição de receitas médicas por via eletrónica é apenas uma das vertentes da desmaterialização em curso no setor da saúde.
De acordo com os programas em curso no Ministério da Saúde, todos os processos da área da saúde deverão deixar de usar papel entre 2012 e 2013.