A fotografia, que assume alguns contornos de racismo, começou por figurar no primeiro lugar dos resultados apurados pela versão inglesa do Google.
Hoje, já não estará no topo das imagens apresentadas pela versão inglesa do motor de busca, mas o líder das pesquisas na Net não quis deixar passar a ocasião para marcar uma posição e criar um alerta e uma página específica, que sublinha que "por vezes, os resultados das buscas que o Google faz na Internet podem incluir conteúdos perturbadores, mesmo em pesquisas inocentes".
Com este aviso, a Google reitera que não é responsável pelos conteúdos ofensivos que os internautas, ao abrigo da liberdade de expressão e de gosto, colocam na Web.
Mas como atenta a Cnet, o mesmo género de avisos que, em tempos, foram colocados no motor de busca nas buscas relacionadas com os termos " jew" (judeu) e " miserable failure" (falha miserável; termo que direccionava os cibernautas para a página do ex-presidente dos EUA George W. Bush) já não estão activos.
O caso já produziu efeitos para lá das fronteiras dos EUA. E a prova disso é que, nas pesquisas efectuadas na versão portuguesa do Google, a imagem distorcida de Michelle Obama surge no primeiro lugar dos resultados, bem próximo do aviso do Google.