Inicialmente, o grupo Distributed Defense nem sequer iria esperar pela licença que os autorizasse a fabricar armas. No entanto, depois de a comunicação social ter tomado conhecimento do projeto, os mentores do grupo quiseram seguir todas as regras. O porta-voz Cody Wilson explica que estão apenas a aguardar o «pedaço de papel» que legitime o Distributed Defense como fabricante de armas.
O grupo enfrentou várias críticas públicas e o projeto sofreu vários reveses depois de se ter tornado público. As contas criadas em sites de Crowdfunding foram congeladas e os fabricantes que emprestaram impressoras 3D as recolheram depois de saberem quais os fins a que se destinavam.
No entanto, há duas empresas no Texas, que preferem permanecer no anonimato, que decidiram apoiar o projeto, oferecendo espaço e condições para os testes de balística e de produção.
O Distributed Defense está a ser reestruturado e vai ser constituído por três empresas: uma de publicação de material de interesse público, enquanto publicar as plantas para o fabrico doméstico das armas, uma estrutura de investigação e desenvolvimento de armas e uma terceira para gerir as finanças de todo o projeto.
Os responsáveis do grupo estimam que em duas ou três semanas consigam testar os primeiros equipamentos feitos em casa e que até ao final do ano possam divulgar os esquemas online para qualquer pessoa os conseguir imitar.
