O Pentágono explicou recentemente que os robôs militares chegam a ter mais moral e respeito que os seus “colegas” humanos. Os drones e autómatos guerreiros não vão, por exemplo, tomar decisões erradas afetas pelo stress, violar inimigos ou queimar vilas inteiras por raiva, afirmou o porta-voz do Pentágono ao The Economist.
A organização humanitária Human Rights Watch publicou um relatório de 50 páginas onde afirma que os robôs devem conseguir relacionar-se com humanos e entender as suas intenções para poderem ser usados nas guerras. Esta entidade explica que os robôs militares não distinguem civis de tropas inimigas e não tem «princípios de humanidade» nem «consciência pública», uma vez que estas competências não podem ser programadas.
Em breve, estas armas automáticas vão ser capazes de participar em guerras e decidir quem vive e quem morre, sem qualquer intervenção humana. O relatório aponta o exemplo do sistema de defesa de mísseis israelita que já foi testado com sucesso, noticia o Tech Crunch.
Por outro lado, nada garante que os soldados humanos tenham mais respeito pela vida alheia do que os robôs. Em cenários de guerra são frequentes os casos de militares que perdem a cabeça e matam ou maltratam indiscriminadamente civis.