A nova Z6 III da Nikon, com sensor CMOS de 24,5 megapixéis, tem muito mais capacidades do que a antecessora Z6 II, com funcionalidades como vídeo RAW e um sistema de focagem automática mais rápido. A Nikon apresentou esta máquina explicando que apostou num sensor parcialmente ‘empilhado’ (stacked, no original em inglês), uma aposta rara que só aparece em modelos mais caros como a Sony A1 e as Nikon Z8 ou Z9. Estes modelos têm um chip com circuito que cobre todo o sensor e são capazes de ler os dados dos pixéis mais rapidamente que os sensores CMOS. No caso desta nova Nikon, é somente parcialmente empilhado, com circuitos a cobrir as partes superior e inferior do sensor.
A aposta, em conjunto com o processador de imagem Expeed 7 das Z8 e das Z9, configura que a Z6 III consegue captar imagens em formato RAW numa velocidade de até 20 fotos por segundo com obturador eletrónico ou 14 fotos por segundo com obturador mecânico.
O autofoco neste modelo é, alegadamente, 20% mais rápido do que na geração anterior e há um bom desempenho mesmo em condições de pouca luz. A máquina consegue detetar até nove tipologias de objetivos fotográficos, incluindo pessoas, animais ou veículos, noticia o Engadget. No vídeo, podemos contar com suporte para gravação até 12-bits 6K a 60 fotogramas por segundo por segundo N RAW ou 10 bits 5,4K a 30 frames por segundo ProRes, 4K a 60 frames por segundo sem crop ou 4K a 120 frames por segundo com 1,5x crop e 1080p a 240 frames por segundo.
O EVF (visor eletrónico) é o mais brilhante das câmaras mirrorless, com 4000 nits e podemos encontrar uma ranhura para cartões CFexpress para velocidades de captação de vídeo e foto mais rápidas, além de outra ranhura para SD UHS-II.
Os preços deste modelo começam nos 2500 dólares só para o corpo ou 3100 dólares para o kit com uma lente Nikkor Z 24-70 mm F/4/ S.