O Pixel Fold é um smartphone que se desdobra no meio para dar origem a um pequeno tablet. Esta é a entrada da Google no segmento dos dobráveis e está já disponível para pré-encomenda, com as entregas previstas para começarem em junho.
O The Verge já esteve com um destes equipamentos na mão e conta que a dobradiça é rígida, com aspeto sólido, que o ecrã é reativo e que “se sente” que estamos perante um objeto caro. Apesar de muito do sucesso da linha Pixel vir dos modelos de baixo custo e com boas câmaras, o Fold é uma aposta no sentido contrário, dos equipamentos de topo de gama, muito caro e de nicho. Em modo telefone, tem um ecrã de 5,8 polegadas que podemos desdobrar e abrir para ter um modo tablet, com um ecrã de 7,6 polegadas. A visualização de vídeos e execução de aplicações e jogos ajustam-se automaticamente ao tamanho de ecrã que estiver em uso.
Ambos os painéis são OLED, com taxas de atualização de 120 Hz e o ecrã exterior de 1080×2092 pixéis tem 1550 nits de brilho, enquanto o interno de 2208×1840 pixéis tem 1450 nits.
No interior, podemos contar com o processador Tensor 2 do Pixel 7 e Pixel 7 Pro, 12 GB de RAM, armazenamento de 256 ou 512 GB (não há slots de expansão), uma bateria de 4800 mAh que promete autonomia de “mais de 24 horas”, segundo a Google. Há um modo de carga rápida de 30 W e também carregamento sem fios via carregador Qi.
No que toca a câmaras, temos cinco: duas de 8,3 megapixeis (uma para selfies do lado de fora e outra para videochamadas acima do ecrã interior) e três na traseira (uma de 48 MP com estabilizador ótico, uma ultrawide de 10,8 MP e uma teleobjetiva de 5x de 10,8 MP também).
As pré-reservas já podem ser efetuadas desde quarta-feira, com a Google a prometer começar a entregar os primeiros equipamentos em junho.