A nova entrada da TCL no segmento da mobilidade vai fazer-se através de dispositivos com ecrãs que se dobram. A empresa parece estar a trabalhar em cinco aparelhos: dois tablets, dois telefones e um smartphone que se dobra até ficar um relógio.
As imagens obtidas pela Cnet e um registo de patentes mostra que a TCL quer um tablet que se dobra para fora e outro que se dobra para dentro, como uma concha e que a mesma abordagem deve ser feita nos smartphones. O terceiro telefone vai ser um modelo mais fino e comprido que se curva sobre si próprio e vai poder ser usado em torno do pulso.
A indústria parece caminhar em direção aos ecrãs que se dobram e esta tendência poderá ajudar a revitalizar o mercado, despertando nos utilizadores a vontade de mudar de aparelho, mesmo que o que têm em casa ainda esteja a funcionar.
Um executivo da TCL revelou no ano passado que a empresa estaria a apontar para um lançamento em 2020. Durante a CES, Stefan Streit explicou que a tecnologia de ecrãs que se dobram vai poder ser aplicada em vários produtos como wearables, eletrodomésticos ou televisores.
Apple e Samsung estão a trabalhar neste tipo de equipamentos e várias startups estão a contar com o suporte da Google em adequar o Android em aparelhos que se dobrem. A Royole, por exemplo, já vende o FlexPau, um smartphone de 1300 euros que se fecha como um livro.