Não houve nenhum P9. Apesar de alguns rumores apostarem que a Huawei iria aproveitar o Mobile World Congress (MWC), que decorre em Barcelona, para apresentar um novo smartphone topo de gama, a marca chinesa surpreendeu com um… portátil. Ou melhor, um híbrido que, como o Surface da Microsoft, funciona como portátil e como tablet graças a um teclado/capa amovível. Mas tem uma característica diferenciadora para o concorrente direto: além do Windows 10, o MateBook também tem Android. Cabe ao utilizador escolher qual o sistema operativo a utilizar em determinada situação, sendo que é possível trocar ficheiros entre os dois sistemas operativos.
Apesar de incluir componentes de PC, a começar pelo processador Intel da família Core M, esta máquina não é mais pesada nem maior que muitos tablets disponíveis no mercado: o tablet pesa 640 gramas e tem 6,9 mm de espessura.
No interior, há várias configurações possíveis (processador, memória RAM e armazenamento), com preços a partir dos 799 euros (Core m3, 4 GB de RAM e SSD de 128 GB). Valor de referência para a Europa, já que para Portugal ainda não há informações sobre preço nem configurações.
Como o Surface, há um estilete com vários níveis de pressão (MatePen) e capas/teclados.
A bateria, apresentada como de altíssima densidade, permite até 10 horas de utilização.
