A AMD está a trabalhar nestes conceitos há alguns anos junto do Department of Energy dos EUA. A ideia do fabricante é conseguir criar um sistema capaz de atingir os 1000 petaflops e constituído por cerca de 100 mil servidores interconectados, capazes de atingir os 10 teraflops cada um. Atualmente, o computador mais rápido do mundo chega aos 33,86 petaflops e precisa de 18 MW, informa a ZDNet.
A abordagem da AMD passa por construir um Exascale Heterogeneous Processor, ou EHP, que combina 32 núcleos de CPU com uma GPU alargada para realizar a maior parte do trabalho. Este sistema pressupõe maior largura de banda, com até oito camadas, cada uma com quatro unidades de 4Gb e perfazendo um total de 16 GB por servidor e uma largura de até 1 TBps. A AMD acredita ainda que pode chegar aos 4 TBps. O tipo de memória usada aqui pode ser flash ou de um dos novos tipos, como RRAM, MRAM ou até memrístores.
Por fim, o que deve ajudar a fazer a diferença também é a proposta de uma arquitetura heterogénea, ou HSA que permite que os núcleos da CPU e os gráficos possam partilhar um único espaço virtual de memória e trabalhar diretamente os dados, independentemente da sua localização no sistema. Este princípio deve ajudar a minimizar a necessidade de transferir dados de um lado para o outro.
A empresa prevê que o primeiro uso comercial destas máquinas aconteça entre 2020 e 2023.