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A Microsoft pode ter anunciado o fim da marca Nokia nos telemóveis, mas nos tablets essa decisão não produz efeito: a Nokia, a companhia que gere a partir da Finlândia um pacote de patentes e uma unidade de soluções de telecomunicações para empresas, deu a conhecer o mais recente herdeiro da marca: Chama-se N1, é tablet que corre em Android (e não em Windows…), tem o Z Launcher (uma “app de gestão de apps”) e pretende rivalizar com o iPad recorrendo a uns chassis de alumínio.
O N1 é um tablet de 7,9”, que tem 6,9 mm de espessura e chassis de alumínio. Tem 32 GB de espaço de armazenamento, um processador de Intel Atom de quatro núcleos a 2,4 GHz, e uma câmara frontal de 5 MP e uma traseira de 8 MP.
Disponível nas cores cinzento escuro ou prateado, inclui uma porta USB reversível e tem Android 5.0 como sistema operativo.
O tablet estará à venda na China antes de 19 de fevereiro do próximo ano e custará 200 euros, sendo que ainda não se sabe quando será disponibilizado a outros mercados.
O N1 mantém a Nokia no segmento de consumo, mas em moldes diferentes daqueles que fizeram da marca a última grande fabricante de telemóveis da Europa. O novo tablet vai ser fabricado, distribuído e comercializado pela Foxxcon, de Taiwan, com base num acordo de licenciamento com a marca finlandesa.
A nova relação entre a marca nórdica e a fabricante oriental também ajuda a explicar um novo posicionamento: o novo N1 vai começar por estrear na China durante o início do próximo ano – e só depois se seguirão outros mercados. O preço está fixado em 249 dólares (quase 200 euros) sem contar com impostos, informa a Reuters.
Apesar das restrições de uso de marca impostas pelo acordo de venda da unidade móvel da companhia à Microsoft, a Nokia admite não se ficar pelos tablets: «Com o acordo assinado com a Microsoft, como é costume, foi aplicado um período de transição que nos impede de fabricar smartphones… Mas há um limite temporal. Em 2016, podemos entrar outras vez nesse negócio», refere Sebastian Nystrom, líder da Área de Produtos da Nokia, citado pela Reuters.
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