Em Sidney, Austrália, 500 pessoas alinhadas numa fila em frente à Apple Store da George Street, tiraram partido do fuso horário para se tornarem provavelmente nos primeiros compradores do novo telemóvel da Apple.
Tudo leva a crer que a euforia registada no “pais dos cangurus” deverá repetir-se nos restantes pontos do mundo que constam na primeira leva de estreias do novo terminal: Japão, Hong Kong, Singapura, Alemanha, França, Reino Unido, e por fim, Canadá e EUA.
E nem as previsões dos analistas escapam a tamanho entusiasmo: Gene Munster, analista da Piper Jaffray Cos, refere, em declarações reproduzidas pela Bloomberg, que o iPhone 5 poderá vender mais de 10 milhões de unidades no primeiro fim-de-semana. A previsão contrasta de sobremaneira com outras que, há cerca de uma semana, revelavam que apenas no último dia de setembro as vendas do iPhone 5 deveriam chegar aos 10 milhões de unidades.
Com maior ou menor otimismo à mistura, a verdade é que dificilmente o iPhone 5 escapa ao hall of fame dos lançamento de gadgets mais bem sucedidos da história. Andrew McAfee, investigador do Centro de Negócios do MIT, revela que muito deste sucesso se deve a uma mudança de mentalidades: «Nunca se viu nada assim. Dantes, só os nerds é que compravam produtos tecnológicos, andavam obcecados com eles, e falavam sobre eles, e os rapazes que queriam ter um ar cool não queriam saber disso. Mas nada disto é verdade hoje».
Em Portugal, a corrida ao iPhone 5 já começa a tomar contornos: no dia 28 começa o período de vendas. Hoje, TMN e Vodafone deram início ao período de reservas.
