O diretor executivo da Microsoft pertence ao restrito grupo de pessoas que tem usado este tablet que não dá para ser transportado na mala. De acordo com a versão britânica da Wired, Ballmer usa o tablet de tamanho XXL para telefonar, aceder à Net, fazer apresentações e pôr os mails em dia.
O tablet (ou será mais um quadro interativo?) tem ecrã tátil e corre Windows 8. Por enquanto é apenas um protótipo, mas na Microsoft há quem acredite que um dia poderá tornar-se um produto: «É um quadro para apresentações, mas também o sistema que gere o e-mail. É um produto e vai estar à venda», garante Frank Shaw, vice-presidente da Microsoft.
Por enquanto, o “tablet de parede” é apenas uma promessa: permite confirmar que o Windows 8 pode ser usado tanto em portáteis como em dispositivos de maior dimensão, mas não há qualquer informação sobre datas de lançamento ou preços e nem sequer uma imagem do protótipo foi disponibilizada à imprensa. Há outro dado que é adquirido: o modelo usado por Ballmer é diferente daquele criado em parceria com a Sharp (e que foi apresentado no início de 2012).
Os responsáveis da Microsoft acreditam que o lançamento deste “grande ecrã” deverá seguir os mesmos moldes da mesa Surface, o que torna reduzidas as probabilidades de encontrar um destes tablets nas tradicionais lojas de informática.
Frank Shaw dá a conhecer a visão da Microsoft quanto ao futuro: «Todos os ecrãs devem ser táteis, e todos os ecrãs devem ter um computador incorporado, para poderem conseguir ver o que está à volta e também o que está dentro do próprio ecrã. É neste sentido que o mundo está a evoluir; vai haver ecrãs grandes, pequenos, do tamanho de uma parede ou apenas de uma secretária».