O Stanford Linear Accelerator Center (SLAC) anunciou que a Câmara LSST, capaz de captar imagens com 3200 megapixéis de resolução, vai ser enviada para o Chile, para ser instalada num telescópio e começar a ajudar a resolver alguns dos mistérios do universo. O módulo LSST (de Legacy Survey of Space and Time) esteve a ser planeado nos últimos 20 anos, mas só recebeu a ‘luz verde’ para construção em 2015.
O sensor da câmara foi concluído em 2020, é composto por 189 sensores individuais de 16 megapixéis cada um e as primeiras imagens foram captadas em setembro desse ano. O tempo restante até agora foi usado para montar todos os restantes componentes, incluindo a lente, o sensor e a moldura. Os sensores CCD personalizados totalizam 3,2 gigapixéis e cada um deles mede cerca de 10 mícrones. As três lentes da câmara foram produzidas pelo Laboratório Nacional Lawrence Livermore, explica o New Atlas.
Todo o sistema ótico desta câmara, incluindo os três espelhos esféricos e os filtros está otimizado para capturar luz em comprimentos de onda desde o ultravioleta ao quase-infravermelho. Aaron Roodman, que gere o projeto da Câmara no Observatório Vera C. Rubin destaca que consegue ver uma bola de golfe a uma distância de 25 quilómetros, ao mesmo tempo que consegue corbri uma área de céu sete vezes maior do que a Lua completa.
O aparelho tem o tamanho de um carro pequeno e pesa cerca de três mil quilos, estando agora em processo de embalagem para depois ser transportado para o Chile.
O projeto de exploração deste sistema tem uma duração prevista de dez anos e espera-se que ajude a criar um novo mapa da Via Láctea, com um nível de detalhe sem precedentes, e perceber a sua evolução, bem como a natureza das estrelas e de outros objetos no universo.
Veja o vídeo de apresentação da iniciativa.