Mike Gernhardt, investigador principal dos habitáculos, diz que «o grande objetivo é definir o que queremos gostamos e o que não gostamos sobre estes diferentes habitáculos». Uma das últimas rondas de inspeção às cinco versões de habitáculo aconteceu na Bigelow Aerospace, em Las Vegas.
A equipa quer encontrar a versão final definitiva que seja colocada na Gateway, um posto avançado na órbita lunar que irá servir de ponto de passagem para a transferência de astronautas para a superfície da Lua. A Gateway vai ser uma estação espacial orbital que vai ser colocada à volta da Lua, com quartos para os astronautas, um laboratório e portas de ligação para naves que estejam de visita. Os investigadores pretendem que a Gateway seja um prelúdio da viagem a Marte.
A versão da Bigelow é lançada compactada dentro de um foguetão e pode ser ancorada a outros módulos da Gateway, medindo 16 metros e tendo espaço para seis astronautas. A Boeing, a Northrop Grumman, a Sierra Nevada e a Lockheed Martin compõe o leque de cinco empresas que receberam uma fatia dos 65 milhões de dólares para desenvolver estes protótipos em 2017. A NASA prevê atribuir mais 500 milhões de dólares em 2020 para subsidiar o desenvolvimento inicial dos habitáculos, noticia a Reuters.
As empresas estão a colaborar com a agência espacial para encontrar resposta a questões tão comuns como a melhor localização para colocar toalhas, o tamanho das camas ou quantas janelas são necessárias.
Mike Gernhardt e outros dois astronautas passaram três dias em cada habitáculo, mas ainda não há qualquer perspetiva de qual será o modelo que será escolhido.