As empresas foram responsáveis por um investimento de mais de três mil milhões de euros em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal, durante 2018. Quase metade desse valor (46%) foi aplicado pelas 100 empresas que mais investem em ciência e ºnovação em Portugal, revela o Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN). O que totalizou 1,398 mil milhões de euros. Altice, Bial e Grupo Super Bock fecham o pódio dos investimentos empresariais em ciência no nosso país durante o ano transato.
O IPCTN revela ainda que os investimentos agregados destas 100 empresas terão totalizado cerca de 0,69% da riqueza gerada pelo País (o PIB) em 2018. As 100 empresas que figuram no ranking empregam 34% dos profissionais dedicados à ciência e inovação no setor empresarial. Estes dados, recolhidos até ao final de junho de 2018, são ainda provisórios.
A Altice assumiu o primeiro lugar do ranking com um investimento de 86 milhões de euros, e 689 profissionais alocados (624 diplomados no ensino superior, entre eles, quatro doutorados). A farmacêutica Bial ficou no segundo lugar com um investimento total de 54 milhões de euros e 130 profissionais (124 diplomados do ensino superior, entre eles, 45 doutorados). No terceiro lugar do ranking, figura o Grupo Super Bock, com um investimento de 24 milhões de euros e 41 profissionais (41 diplomados no ensino superior, entre eles, seis doutorados.
A quarta e quinta posições do ranking não foram atribuídas em 2018. Banco Comercial Português (20 milhões), Banco BIC (18 milhões), Infinera (17 milhões) e SNPS Portugal (investimento não revelado) completam as 10 primeiras posições do ranking.
«A lista definitiva das empresas com mais despesa em I&D em 2018 será construída a partir dos resultados definitivos do Inquérito, podendo as posições das empresas/grupos variar entre as listas provisória e definitiva», refere um comunicado da DGEE.