O trabalho dos investigadores descreve que estes robôs são constituídos por músculos moles que têm um saco selado com ar ou um fluido e contêm uma estrutura que se dobra como um origami a servir de esqueleto. A pressão dentro do saco é reduzida e a estrutura contrai-se, quando a pressão aumenta, a estrutura expande-se, tal como fazem os músculos nas pernas ou nos braços. A grande vantagem é que este sistema é capaz de levantar até mil vezes o seu próprio peso, explica o The Verge.
A inovação desta equipa de investigadores vai permitir construir robôs moles e que tenham a capacidade de levantar pesos, algo que não acontecia até agora. As aplicações para estes robôs passam pela operação em armazéns onde tenham de lidar com mercadoria delicada, como fruta, por exemplo, ou onde tenham de segurar em objetos com formas irregulares, moldando-se àquela. Outra grande vantagem é que este sistema permite construir robôs de forma barata, podendo dar origem a exosqueletos que podem ser usados por humanos e que não custam uma fortuna.
O desafio, para já, prende-se com os mecanismso de controlo e de reprogramação que não são tão imediatos como os que já existem para os robôs tradicionais.
A equipa está agora a desenvolver um projeto onde pretende construir uma réplica robotizada de uma tromba de elefante e que tem o tamanho de um adulto.
