Os investigadores da Universidade de Modena, em Itália, dizem que «quando recebeu a sua nova epiderme, a situação clínica melhorou dramaticamente». O tratamento passou por substituir mais de 80% da pele, recorrendo a células epidermais e à manipulação genética. O rapaz de sete anos sofre de uma doença que faz com que a camada exterior da pele não se integre bem com a camada interior. Ao mínimo trauma, a pela externa cai, deixando bolhas, úlceras e chegado a causar feridas que podem ser fatais.
Os cientistas internaram o menino no hospital, começaram por testar o tratamento numa pequena área do corpo. Depois, durante três cirurgias que decorreram ao longo de vários meses, colocaram o tecido criado em laboratório no corpo do paciente. As células da pele que foram enxertadas comportaram-se como era previsto e replicaram-se, cobrindo todo o corpo, explica a Popular Science.
O rapaz já teve alta e tem uma pele “normal”, capaz de sustentar o dia a dia e sem se rasgar ou cair ao mínimo toque.