O sistema TRAPPIST-1, onde se encontram os planetas, situa-se além do nosso sistema solar e as análises feitas pelos cientistas permitem saber a sua massa, distância e a quantidade de raios cósmicos que os atingem. Os planetas estão muito próximos uns dos outros o que permite, se estiver na superfície de um deles ver os outros… como hoje vemos a Lua a partir da Terra. Estes exoplanetas orbitam uma estrela anã muito fria. Algo que despertou o interessou dos cientistas devido às condições serem diferentes da estrela, o Sol, que está no nosso sistema solar.
Os cientistas usaram o telescópio espacial Spitzer (em funcionamento há 14 anos) para descobrirem estes planetas. O Spitzer não foi desenhado para estudar exoplanetas, mas os cientistas efetuaram alterações no sistema para que fosse capaz de medir a luz dos planetas que passam em frente às estrelas. Esses dados permitem determinar a duração das órbitas e as dimensões dos planetas.
Dos 7 planetas, há três que reúnem as condições para suportar vida. O melhor classificado para o poder fazer é o Trappist 1E que é da dimensão da Terra e recebe a mesma quantidade de luz que o nosso planeta. Trappist 1F e Trappist 1G também podem ter condições para albergar vida.
Os cientistas que participaram na descoberta e na conferência de imprensa da Nasa confirmaram que este é um “ «gigantesco» avanço para responder à questão: Estamos sozinhos no Universo?
O lançamento de um novo telescópio espacial, James Webb, no último trimestre do próximo ano vai ajudar os cientistas a analisar a atmosfera destes planetas e apurar da sua habitabilidade. Sim, por enquanto, não se sabe se há condições para a existência de água nos planetas agora descobertos.