Doenças como Parkinson, Alzheimer, ELA ou Huntington causam a destruição de células cerebrais nos pacientes e alguns tratamentos passam por injetar células diretamente, para substituir as que são destruídas. Estas novas células, no entanto, não subsistem muito tempo, não representando nenhum benefício acrescido.
Agora, investigadores da Rutgers University propõem a injeção de redes neuronais completas e que possam servir de andaime às células cerebrais injetadas. Estas redes podem ajudar à sobrevivência das células, tornando o tratamento mais viável, explica a Nature Communications.
As redes são constituídas por células maduras convertidas em células estaminais pluripotentes. Estas células são expostas a uma proteína que ajuda no desenvolvimento para neurónios e depois em andaimes tridimensionais. A experiência passou depois por encontrar a espessura exata e a matriz correta para permitir a comunicação dos neurónios entre si e o desenvolvimento sustentado de cada célula.
O passo seguinte passou por injetar pequenas redes neuronais completas no cérebro de cobaias e concluiu-se que em rede as células tinham 40 vezes mais probabilidade de subsistirem do que se fossem injetadas individualmente. Ainda não se conseguiu analisar se esta solução pode ajudar a atrasar o progresso destas doenças ou se consegue resolver o problema que terá conduzido à destruição das células, em primeiro lugar.