As festas caseiras, uma onde a heroína é injetada e outra onde pode ser “snifada”, demoraram um ano a ser preparadas meticulosamente em realidade virtual. As situações são todas simuladas com o objetivo de apresentar os estímulos que os adictos recebem na vida real. A ideia é que sejam submetidos a esses vícios, sem cederem à tentação, explica a Reuters.
O sistema desenhado pelos investigadores tem oito câmaras de infravermelhos usadas para projetar avatares 3D em tamanho real e ambientes onde os participantes podem interagir. Há pormenores como caixas de pizza abertas ao lado de um isqueiro desenhados concretamente para aumentar as sensações do utilizador e o desejo de drogas.
Os cientistas explicam que o tratamento habitual pode passar por role-play, mas com esta tecnologia apresentam a vantagem de o poderem fazer num contexto certo. Um estudo semelhante usado junto de fumadores mostra que as pessoas ficam com menos vontade de fumar depois de passarem por esta experiência.