Os investigadores descobriram este planeta anão em outubro e calculam que esteja a 14,5 mil milhões de quilómetros, ou o equivalente a cem vezes a distância entre a Terra e o Sol ou 3 vezes entre o Sol e Plutão, explica o BGR.
O cálculo da distância a que está o objeto foi feito com a observação do movimento lento que o planeta apresenta. O planeta, tratado por V774104, tem entre 500 e 1000 quilómetros, o que faz com que seja considerado um planeta anão e maior que a média dos asteróides. Os astrónomos ainda não determinaram a composição, nem a órbita deste planeta, mas não é provável que tenha capacidade para albergar vida. A utilidade desta descoberta pode passar por ajudar a compreender melhor como é os planetas são formados.
Os investigadores vão continuar a monitorizar a atidade deste planeta e esperam conseguir determinar a sua órbita já durante o próximo ano. Neste momento, o telescópio Subaru, no Hawai, está a ser usado para monitorizar mais 20 planetas. O desafio para os astrónomos é encontrarem um planeta muito maior nos confins do sistema solar, o que ajudaria a explicar como é que os planetas de podem desenvolver longe do Sol.