
Os cientistas da Universidade da Penn State inspiraram-se no comportamento das lulas e na forma como estes cefalópedes conseguem regenerar-se de forma simples. Os investigadores reproduziram as proteínas encontradas nos dentes das lulas e criaram bactérias que conseguem regenerar-se em ambiente de laboratório, bastando juntar água à mistura, noticia a Popular Science.
Durante o teste, os investigadores criaram uma peça semelhante a um osso, dos que são dados aos cães. Esta pequena peça foi testada para se aferir a sua força e resistência. Depois, os cientistas cortaram-na ao meio. Para testar o novo método de regeneração, juntaram-lhe um pouco de água, aplicaram calor e uma pequena pressão, deixaram secar e voltaram a fazer os mesmos testes de resistência. Concluiu-se que o material não perdeu capacidades e manteve a estrutura intacta, mesmo depois do corte.
Este tipo de material poderá ser útil para criar cabos subaquáticos ou até dispositivos biomédicos que necessitem de ter um prazo de vida prolongado. No entanto, este teste é apenas uma fase inicial, sendo que estamos longe de termos aplicações práticas para este material.
Veja o vídeo que demonstra a experiência.