O teste ainda está numa fase inicial, mas os ivnestigadores já conseguiram tirar algumas conclusões, nomeadamente sobre a semelhança do sistema imunitário humano, mesmo entre pessoas que estejam fisicamente distantes a vários quilómetros.
Este teste tira partido da memória imunológica do ser humano, ou seja, da capacidade que o nosso corpo tem de se lembrar dos vírus que já enfrentou no passado. Este sistema biológico ajuda a acelerar a resposta do organismo no caso de nos depararmos novamente com o mesmo vírus. Este teste foi aplicado a 500 pessoas de quatro continentes e concluiu-se que existem semelhanças na forma como o sistema imunitário atua, noticia o The Verge.
«Estamos a usar os anticorpos do paciente como isco e criámos um enorme lago com todos os vírus possíveis. O isco ajuda-nos a identificar quais os vírus que o paciente já teve no passado», explica Benjamin Larman, um dos criadores do teste.
A análise ao sangue de dois dos pacientes mostrou que já tinham sido infetados e combatido 84 espécies de vírus, embora a média ficasse pelos dez vírus por paciente. Os investigadores concluem que o vírus responsável pela mononucleose é o mais presente e que o número de infeções varia de acordo com a idade e a geografia.
Este teste vai ser disponibilizado a um preço acessível, de cerca de 25 dólares, e promete os resultados em uma semana após a recolha. No entatno, não se espera que o VirScan chegue ao mercado nos próximos tempos, dado que ainda terá de enfrentar a aprovação das entidades reguladoras.
