O objetivo do teste foi tentar implementar memórias artificiais em ratos e para isso os investigadores do Centro Nacional de Pesquisa Científica de França deixaram os roedores numa caixa com um diâmetro de um metro. Depois, os cientistas colocaram implantes elétricos em todos eles. Da dúzia de cobaias, cinco receberam impulsos elétricos, durante o sono, na zona do cérebro associada à noção de “recompensa”, explica a Nature. Os restantes sete ratos não receberam qualquer estímulo elétrico.
A experiência conclui que os ratos que receberam os estímulos acordavam e corriam imediatamente para o local associado à recompensa e passavam quatro vezes mais tempo aí do que antes de terem recebido os impulsos. Este comportamento indicia que os investigadores conseguiram implantar com sucesso memórias falsas nos ratos, durante o sono.
As conclusões do estudo podem ajudar a desenvolver procedimentos para tratamento de traumas e fobias. O objetivo seguinte passa por identificar o momento exato em que a pessoa pensa numa experiência traumática durante o sono e então estimular o cérebro para que essa experiência seja associada a momentos positivos.